27 de abril de 2008
À procura da felicidade
Este texto também poderia ter outro nome. Ou não. Vou decidir quando chegar ao final dele.
Faz tempo que quero escrever sobre mim. Sobre o "mim" de ultimamente. Eu tenho me sabotado bastante. Grandão. Big time. Sabem? Talvez sim, talvez não. Mas tenho me sabotado. Lutado contra mim, principalmente. Aquilo que dizem sobre alguém ser seu próprio inimigo, bom...digamos que eu seja meu próprio Darth Vader. No fundo, lá no fundo quero meu bem, me preocupo comigo e tenho um carinho forte por mim mesmo. Mas me prejudico incrivelmente sem muito esforço. Sem muito pensar.
Ando procurando acreditar em sinais. Não sei se isso faz de mim uma pessoa religiosa, mas acredito realmente que fazemos nossos próprios sinais. Acontecem "fenômenos" com dez pessoas e cada uma delas tem uma forma própria de encará-los. Chegando em casa agora, peguei o final do "À Procura da Felicidade" (The Pursuit of Happyness) e parei para pensar. Logo no começo do filme, ficamos sabendo que o objetivo do personagem do Wil Smith é caminhar lado a lado com as pessoas bem-sucedidas que ele vê andando em frente aos prédios de escritórios. Ser como eles. Todos nós sempre temos objetivos. Os "o que eu quero ser quando crescer" daquela semana, daquele mês. Daquele momento. Se o filme acaba quando o personagem principal conquista esse momento, na vida real precisamos buscar novos momentos para alcançar.
Eu ando sem um momento desses. E, sem querer ser piegas mas não fazendo muito para evitar. estou sentindo falta de mim mesmo. Ando deixando minha felicidade nas mãos e opiniões dos outros. Por mais que saiba que estou errado em fazer isso, não tenho conseguido evitar esse comportamento. E me sinto deveras burro. Como acho que emburreci de uns meses para cá.
Eu sei que falar sobre isso só alimenta essa situação em mim mesmo, como papel seco numa fogueira. Fotos que a gente não quer mais. Mas me faz bem falar. E ando precisando do meu humor de volta. Então falo. E/ou escrevo.
Tenho machucado muita gente com minhas indecisões. Com minhas decisões erradas. E, no final, quem sai mais marcado sou eu. Quero mudar isso. Queria poder mudar sozinho, sem admitir que outras pessoas poderiam me ajudar. Por não querer depender de mais ninguém. Ciclo vicioso.
[a piada final é ótima, parabéns pra quem a colocou lá]
Quero terminar - e termino - dizendo que vou mudar. Que vou me corrigir, me consertar. Porque ando errado assim, como profetizou o anjo safado. Tanado!
E este texto poderia se chamar também "Gatos e patos". Mas isso seria equivocado demais. Talvez noutra hora. Mas prefiro que não.
Faz tempo que quero escrever sobre mim. Sobre o "mim" de ultimamente. Eu tenho me sabotado bastante. Grandão. Big time. Sabem? Talvez sim, talvez não. Mas tenho me sabotado. Lutado contra mim, principalmente. Aquilo que dizem sobre alguém ser seu próprio inimigo, bom...digamos que eu seja meu próprio Darth Vader. No fundo, lá no fundo quero meu bem, me preocupo comigo e tenho um carinho forte por mim mesmo. Mas me prejudico incrivelmente sem muito esforço. Sem muito pensar.
Ando procurando acreditar em sinais. Não sei se isso faz de mim uma pessoa religiosa, mas acredito realmente que fazemos nossos próprios sinais. Acontecem "fenômenos" com dez pessoas e cada uma delas tem uma forma própria de encará-los. Chegando em casa agora, peguei o final do "À Procura da Felicidade" (The Pursuit of Happyness) e parei para pensar. Logo no começo do filme, ficamos sabendo que o objetivo do personagem do Wil Smith é caminhar lado a lado com as pessoas bem-sucedidas que ele vê andando em frente aos prédios de escritórios. Ser como eles. Todos nós sempre temos objetivos. Os "o que eu quero ser quando crescer" daquela semana, daquele mês. Daquele momento. Se o filme acaba quando o personagem principal conquista esse momento, na vida real precisamos buscar novos momentos para alcançar.
Eu ando sem um momento desses. E, sem querer ser piegas mas não fazendo muito para evitar. estou sentindo falta de mim mesmo. Ando deixando minha felicidade nas mãos e opiniões dos outros. Por mais que saiba que estou errado em fazer isso, não tenho conseguido evitar esse comportamento. E me sinto deveras burro. Como acho que emburreci de uns meses para cá.
Eu sei que falar sobre isso só alimenta essa situação em mim mesmo, como papel seco numa fogueira. Fotos que a gente não quer mais. Mas me faz bem falar. E ando precisando do meu humor de volta. Então falo. E/ou escrevo.
Tenho machucado muita gente com minhas indecisões. Com minhas decisões erradas. E, no final, quem sai mais marcado sou eu. Quero mudar isso. Queria poder mudar sozinho, sem admitir que outras pessoas poderiam me ajudar. Por não querer depender de mais ninguém. Ciclo vicioso.
[a piada final é ótima, parabéns pra quem a colocou lá]
Quero terminar - e termino - dizendo que vou mudar. Que vou me corrigir, me consertar. Porque ando errado assim, como profetizou o anjo safado. Tanado!
E este texto poderia se chamar também "Gatos e patos". Mas isso seria equivocado demais. Talvez noutra hora. Mas prefiro que não.
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23 de abril de 2008
O declínio do império humano
Alguns textos são mais fáceis de serem “paridos” que outros. Seja trabalhando ou por esporte, tem horas que sento para escrever e o texto flui. Sai. Escorre do cérebro pelos dedos. Tem horas em que realmente chacoalho a cabeça pras palavras caírem. Sandices, não reparem.
Há algum tempo fiquei sabendo que seria bom me converter ao judaísmo, porque meu cabelo teria começado (vejam bem, teria começado, ainda não me convenci) a rarear no topo da cabeça. Não entendam mal, ainda tenho cabelo o bastante para doar e leiloar, mas ele teria começado a migrar. E eu não gostei da notícia.
Há coisas com as quais a gente conta sem nem ao menos se dar conta. Certezas indiscutíveis. Como o oxigênio no ar, apesar dos esforços em poluir. Ou o fato de que o Romário existe para se aposentar do futebol. Quantas vezes ele julgar necessárias. Outra dessas certezas é – ou deveria ser - o fato de que o cabelo está lá e lá vai sempre ficar. Até que você chega numa situação como a minha.
Comentei o fato com um cara aqui da agência, já avançado em cabelos brancos. Eu disse a ele que o ápice da frustração masculina não deve ser quando você começa a perder cabelos ao se pentear, mas quando começam a cair fios brancos. Ele discordou; disse que o mais triste é encontrar fios brancos no saco (e esse é o nome científico, não encham meus escrotos). E, cara, nunca tinha
pensado nisso. É simbólico, é icônico – quase o começo do fim de uma era. E deve ser terrível mesmo.
De uma forma babaca, machista, simplória, mas deve.
E isso tudo porque reparei no espelho que possuo rugas nos cantos dos olhos.
8 de abril de 2008
Lista de coisas a fazer
- Dri, é mto fácil ser feliz, sabia? Você deveria experimentar.
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- Não todo dia, ou não o dia todo. Mas é simples. Tem um monte de caminhos. É só saber dar valor pras coisas certas. Mesmo pras pequenas.
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E eu queria chorar por ler isso. Por ter de ler isso. Porque você tem razão. Você tem toda a razão. Como sempre.
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- Não todo dia, ou não o dia todo. Mas é simples. Tem um monte de caminhos. É só saber dar valor pras coisas certas. Mesmo pras pequenas.
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E eu queria chorar por ler isso. Por ter de ler isso. Porque você tem razão. Você tem toda a razão. Como sempre.
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6 de abril de 2008
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