Caso alguém venha aqui e assista apenas (a)o vídeo acima, já acho que vai ter valido a pena. Acabei de assisti-lo e me inspirou bastante a escrever, principalmente me vejo como o batráquio acima. Claro, sem os efeitos especiais ou nenhuma alusão a um possível uso de drogas - mas este pensamento é uma forma de preconceito tendencioso, alimentado pela forma como o personagem Caco se caracteriza perante o companheiro de cena, completamente quadrilátero. Aliás, o sapo teve essa roupagem para dabi duba top tchuras em parte (mais) para antagonizar com o outro e (menos) devido ao momento de criação do quadro.
A cena toda é de uma simplicidade muito bonita, produzindo uma crítica interessantíssima, construtiva até não poder mais, sobre a mentalidade e como ela é usada pelas pessoas. Quando comecei a ver o vídeo (uma releitura inspirada), rapidamente me identifiquei com o Caco, não só por também achar difícil ser verde ou por fazer sons guturais vez ou outra. O motivo é mais profundo do que isso.
Tenho uma forma de pensar muito pessoal (certo, como não poderia deixar de ser), mas a palavra que melhor encaixa aqui é "fluida". Não tenho pensamentos literais, por mais que às vezes queira - costumo dizer que meu cérebro é um ser independente de mim. A ironia visual no começo do filme caiu como uma luva em mim. Esse tipo de pensamento "irregular" é bastante útil até no meu ambiente de trabalho, além de no pessoal. Claro, ando em meio a algumas oscilações de humor, mas acredito que estou caminhando pra voltar a ficar bem. Dizer que enxergo o lado bonito das coisas é resumir e simplificar muito. "Ninguém aqui é Madre Teresa", já me disseram e eu concordo. Depois de ter sido chamado de "escroto" e "incorreto" (de uma forma boa!) por um professor, não poderia discordar mesmo.
Um comentário:
a minha língua é que é desconjuntada com o meu restante...o cérebro até tenta comanda-la, mas ela fala as asneiras antes.... e com a maledeta inclusão digital, percebe-se que meus dedos vão pelo mesmo caminho...
Postar um comentário