20 de maio de 2008

Da arte de não ser social

A maioria das pessoas age de maneira a melhor interagir em sociedade. É o princípio da convivência saudável e, convenhamos, muitas vezes hipócrita. Descobri que tenho preguiça de ser social. Não sociável, isso eu sou. Interajo muito bem em (quase) qualquer ambiente.


Mas tenho uma preguiça gigantesca de ser social. De fazer de conta, de fingir o que não é. E achei interessante porque quem disse isso havia acabado de me conhecer. Que sou intenso, profundo etc. e tal. Mas não vim aqui encher minha bola de forma alguma. Só achei interessante esse conceito e percebi que me aproximo de muitas pessoas assim.

6 de maio de 2008

Pensamentos visuais


Caso alguém venha aqui e assista apenas (a)o vídeo acima, já acho que vai ter valido a pena. Acabei de assisti-lo e me inspirou bastante a escrever, principalmente me vejo como o batráquio acima. Claro, sem os efeitos especiais ou nenhuma alusão a um possível uso de drogas - mas este pensamento é uma forma de preconceito tendencioso, alimentado pela forma como o personagem Caco se caracteriza perante o companheiro de cena, completamente quadrilátero. Aliás, o sapo teve essa roupagem para dabi duba top tchuras em parte (mais) para antagonizar com o outro e (menos) devido ao momento de criação do quadro.


A cena toda é de uma simplicidade muito bonita, produzindo uma crítica interessantíssima, construtiva até não poder mais, sobre a mentalidade e como ela é usada pelas pessoas. Quando comecei a ver o vídeo (uma releitura inspirada), rapidamente me identifiquei com o Caco, não só por também achar difícil ser verde ou por fazer sons guturais vez ou outra. O motivo é mais profundo do que isso.


Tenho uma forma de pensar muito pessoal (certo, como não poderia deixar de ser), mas a palavra que melhor encaixa aqui é "fluida". Não tenho pensamentos literais, por mais que às vezes queira - costumo dizer que meu cérebro é um ser independente de mim. A ironia visual no começo do filme caiu como uma luva em mim. Esse tipo de pensamento "irregular" é bastante útil até no meu ambiente de trabalho, além de no pessoal. Claro, ando em meio a algumas oscilações de humor, mas acredito que estou caminhando pra voltar a ficar bem. Dizer que enxergo o lado bonito das coisas é resumir e simplificar muito. "Ninguém aqui é Madre Teresa", já me disseram e eu concordo. Depois de ter sido chamado de "escroto" e "incorreto" (de uma forma boa!) por um professor, não poderia discordar mesmo.

5 de maio de 2008

Nosso querido Bob

Rosas são vermelhas,
Violetas são azuis.
Eu sou esquizofrênico
E eu também.